Discoteca

sábado, 26 de febrero de 2011

Carta ao Gilberto Gil do Frente em Defesa do Povo Palestino

http://liberdadepalestina.blogspot.com/2011/02/carta-ao-gilberto-gil-para-aderir-ao.html

3 de Fevereiro de 2011

Querido Gilberto Gil,

Como admiradores de longa data da sua música e cientes de seu compromisso com a liberdade e justiça social, e como ativistas ficamos surpresos e incomodados ao saber que você pretende fazer um show em Israel em abril.
Como parte do chamado da sociedade civil palestina em 2005 para o Boicote, o Desinvestimento e Sanções (BDS) e inspirado pelo boicote cultural ao apartheid na África do Sul, o povo palestino pede a artistas internacionais a se juntarem ao movimento BDS cancelando shows e eventos em Israel, que só servem para igualar o ocupante ao ocupado e, portanto, promover a continuação da injustiça. Em outubro do ano passado o Sul Africano Desmond Tutu, consagrado com o Prêmio Nobel da Paz por sua luta contra o Apartheid, apelou a ópera de seu país a cancelar a apresentação agendada em Israel. Um show em Israel enfraquece a chamada para o BDS até que Israel cumpra os requisitos básicos do direito internacional, pondo fim à ocupação militar, à tomada de terras e construção de novas colônias nos territórios palestinos, respeitando os direitos humanos e os direitos dos refugiados.

A participação em um show em Israel não é um ato neutro, desprovido de qualquer mensagem política. Como disse o falecido Howard Zinn: você não pode ser neutro em um trem em movimento. Ao participar de um evento em Israel, você estará apoiando a campanha israelense para encobrir violações do direito internacional e projetar uma imagem falsa de normalidade. Qualquer afirmação que você deseje fazer através da sua participação neste evento seria ofuscada pelo fato de que você está atravessando um piquete internacional estabelecido pela grande maioria das organizações da sociedade civil na Palestina. Na verdade, uma mensagem de paz justa atingiria muito mais pessoas, incluindo israelenses, se você cancelar a sua participação.

Desde a guerra de Israel contra Gaza em dezembro de 2008 e janeiro de 2009, que deixou 1.400 palestinos mortos e conduziu o relatório Goldstone a declarar que Israel cometeu crimes de guerra, muitos artistas internacionais se recusaram a tocar em um país que se coloca acima dos direitos humantos e do direito internacional. Após o ataque de Israel a um navio de ajuda humanitária com destino a Gaza em maio do ano passado, o número de artistas cresceu. Elvis Costello, Gil Scott Heron, Carlos Santana, Roger Waters, Devendra Banhart, e os Pixies são apenas alguns dos artistas que se recusaram a realizar shows em Israel no ano passado.

Pedimos-lhe para se juntar à lista crescente de artistas que tem respeitado o pedido de boicote.

Durante as últimas décadas, a partir do movimento dos Direitos Civis nos EUA até os movimentos anti-guerra em todo o mundo, quando os nossos governos não conseguem deter as pessoas responsáveis por graves violações dos direitos humanos, nós temos a responsabilidade de fazê-lo. O Sul Africano Desmond Tutu disse que "se o apartheid na África do Sul terminou, esta ocupação também terminará, mas a força moral e a pressão internacional terão de ser tão determinadas quanto". A chamada palestina para o BDS chega a partir da sociedade civil palestina até a sociedade civil em todo o mundo, incluindo Israel, para aderir a este movimento de libertação.

Ficaremos felizes em discutir isso mais a fundo com você, e apoiá-lo no quer for necessário. Nós estamos simplesmente pedindo que você faça isso de uma maneira a não prejudicar o crescimento global liderado pelo movimento BDS da causa palestina. Com todo o respeito por seu legado de resistência na ditadura militar brasileira, pela liberdade e contra o racismo no mundo nós te convidamos a participar dessa luta por justiça e cancelar seu show em Israel no mês de abril.



Com grande respeito,

FRENTE EM DEFESA DO POVO PALESTINO
Abib - Associação Beneficente Islâmica do Brasil
Apta - Associação para Prevenção e Tratamento da Aids
Associação Islâmica de São Paulo
Casa da América Latina
Comitê de Solidariedade aos Povos Árabes
Conlutas - Coordenação Nacional de Lutas
Elac - Encontro Latino Americano e Caribenho de Trabalhadores
ICArabe - Instituto da Cultura Árabe
Intersindical
Jornal Al Baian
Juventude Novos Palmares
Liga da Juventude Islâmica
Mopat - Movimento Palestina para Todos
PCB - Partido Comunista Brasileiro
PSTU - Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado
Revolutas
SBM - Sociedade Beneficente Muçulmana
Sociedade Palestina de São Paulo
Ujaal - União da Juventude Árabe para a América Latina
UNI - União Nacional de Entidades Islâmicas
Uemb - União dos Estudantes Muçulmanos do Brasil
DCE da USP - Universidade de São Paulo

Adalah-NY: The New York Campaign for the Boycott of Israel
Americans Against Apartheid UK
Arab Cultural Forum
Artists Against Apartheid UK
Association of Al-Quds Bank for Culture and Information
BDS Platform in the Netherlands
Birthright Unplugged
Boston BDS
BOYCOTT! Supporting the Palestinian BDS Call from Within (Israel)
British Committee for the Universities of Palestine (BRICUP)
Cafe Intifada
Canadian Arab Federation
Coalition Against Israeli Apartheid (CAIA), Toronto
Davis Committee for Palestinian Rights
Don’t Buy Into Apartheid
Don’t Play Apartheid Israel (DPAI)
Educators for Peace and Justice (Toronto)
Fredericton Palestine Solidarity (New Brunswick)
Independent Jewish Voices (Canada)
International Jewish Anti-Zionist Network (IJAN)
International Solidarity Movement (ISM)
Ireland Palestine Solidarity Campaign
Jews for Boycotting Israeli Goods (J-BIG)
Jews Say No!
Los Angeles Palestine Labor Solidarity Committee
Not in Our Name: Jews Opposing Zionism
One Democratic State Group
Palestine Solidarity Committee-Seattle
Palestine Solidarity Group-Chicago
Palestinian Students Campaign for the Academic Boycott of Israel (Gaza)
Queers Against Israeli Apartheid (QuAIA), Toronto
Queers Undermining Israeli Terrorism (QUIT)
Sheffield Palestine Solidarity Campaign (UK)
Students Against Israeli Apartheid Carleton
Tadamon! Montreal
University Teachers’ Association in Palestine
US Campaign for the Academic and Cultural Boycott of Israel
US Campaign to End the Israeli Occupation
WESPAC Foundation
Women in Solidarity with Palestine (WSP), Toronto
Women of a Certain Age

viernes, 25 de febrero de 2011

Não cante para o Apartheid, Gilberto Gil!

25 de Fevereiro de 2011.

Prezado senhor Gilberto Gil:

Como membros da Rede Judaica Antisionista Internacional, aderimos à carta que lhe fora enviada ao senhor pelo grupo de cidadãos israelenses que apoiam o chamado ao boicote cultural do estado de Israel (BDS), como uma forma de pressionar o governo desse Estado a pôr fim às suas políticas colonialistas e de apartheid contra o povo palestino.

Enviamos em anexo uma tradução ao Espanhol da carta do grupo israeliense datada em 3 Fevereiro de 2011, extraída de http://www.alternativenews.org/castellano/index.php/topics/economy-of-the-occupation/2790-gilberto-gil-en-tel-aviv , para a sua consideração e referência.

Ao igual que o grupo israelense, pensamos que, no contexto do momento em que vemos os povos do Oriente Medio se levantarem em forma heróica contra a opressão, o apoio ao BDS é hoje a única forma não violenta, em completa sintonia com esse processo histórico, de promover a liberação do povo palestino.

Despedimo-nos com a esperança de que no futuro possamos dizer que o senhor colocou-se do lado certo da História.

Atenciosamente,

Rede Judaica Antisionista Internacional

Membros na América Latina e na Península Ibérica

IJAN (http://www.ijsn.net )

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3 de febrero del 2011

Estimado Gilberto Gil:

Somos miembros de un grupo de alrededor de 200 ciudadanos israelíes que apoyan el boicot cultural de Israel liderado por los palestinos. Siendo usted un artista que cuenta en su propia experiencia con el encarcelamiento y el exilio por parte del régimen militar en su país, nos enteramos con gran disgusto de la programación de su concierto en la ciudad de Tel Aviv. La llamada palestina [1]para el Boicot, la Desinversión y las Sanciones contra el Estado de Israel (BDS) fue expedida en el 2005 por parte de más de 170 organizaciones palestinas de la sociedad civil para rebatir el racismo y demás mecanismos opresivos tales como la expulsión ilícita masiva y el encarcelamiento. Somos conscientes de que no es la primera vez que usted visita Israel. No se debe a la función en si misma, sino a su contexto actual por lo que le rogamos que considere la llamada palestina y que cancele su actuación en Israel. Por medio de esta cancelación usted estará apoyando la iniciativa no violenta palestina de la sociedad civil, que cada vez está más extendida en el mundo y que se basa en la defensa de los derechos humanos.

La llamada del BDS es la iniciativa política más unánime de hoy en día. Ésta representa a las personas de todos los sectores que solían vivir en la histórica Palestina: Los palestinos que vivían bajo el asedio militar y la ocupación en Cisjordania y en la Franja de Gaza; los ciudadanos palestinos de Israel que fueron sometidos a un régimen militar hasta 1966, y que desde entonces han estado haciendo frente a una discriminación racial sistemática, tipo apartheid, por parte de Israel; y los refugiados palestinos que fueron saqueados y expulsados de Israel en 1948 y que viven con sus descendientes en los campos de refugiados de Gaza y de Cisjordania o en el exilio (algunos de estos viven en Israel). En lugar de referirse falsamente al conflicto colonial en Israel/Palestina como una mera disputa territorial, y de evitar adoptar soluciones, la llamada del BDS se centra en las leyes internacionales y en los derechos de las gentes palestinas y de los individuos, que debería ser la base para cualquier solución justa y pacífica.

La llamada del BDS está inspirada en campañas similares introducidas por los indígenas de Sudáfrica con el fin de derrocar el apartheid en su país, una lucha en la cual los boicots culturales jugaban un papel crucial para llamar la atención mundial hacia la opresión de los sudafricanos. La llamada está respaldada porcasi toda la comunidad [2] de trabajadores culturales palestinos y demás partidarios internacionales. También sirve de inspiración y es respaldada por los activistas de la resistencia popular desarmada. Activistas tales como Abdallah abu-Rahmah de Bil’ín que lleva detenido desde hace más de un año en una prisión militar israelí por la vaga acusación de “incitar” y “organizar manifestaciones ilegales”. El encarcelamiento de Abu Rahmah desató una amplia condena internacional: Amnistía Internacional le dio el nombre deprisionero de conciencia [3] y la UE ha condenado su proceso judicial [4] en repetidas ocasiones. En una carta desde la cárcel éste anima a sus partidarios: “con las campañas internacionales de boicot y las acciones legales internacionales bajo la jurisdicción universal, habéis ampliado la repercusión de nuestras manifestaciones populares en Palestina” [5].

Otro activista de los derechos humanos detenido en una cárcel israelí y sentenciado recientemente a 9 años es Ameer Makhoul. Makhoul es un ciudadano árabe-palestino de Israel y el director general de Ittijah, una organización integrada por unas 80 sociedades civiles de ONGs que fue fundada por ciudadanos palestinos de Israel y que es una de las signatarias de la llamada del BDS en el 2005. Makhoul fue arrestado brutalmente por el Shabak israelí [servicio de inteligencia interior de Israel], torturado y despojado de sus derechos legales, entre ellos el de ver a sus abogados. Su caso también fue acallado y no se difundió en los medios de comunicación. En sucarta desde la cárcel dice [6]:

“Basándome en mi experiencia y en el hecho de que existen alrededor de 7.000 prisioneros palestinos en las cárceles israelíes, he llegado a la conclusión de que la falta de pruebas no representa ningún obstáculo para el Shabak. Éstos tienen su arma secreta, o como ellos la llaman ‘la prueba secreta’. La presentan ante los jueces, pero ni yo ni mis abogados tenemos permiso para saber de que se trata. El sistema israelí nunca culpará al Estado o al Shabak, sino que culpará a sus víctimas palestinas”.

Makhoul fue condenado por contactar con un ‘agente extranjero’, un término muy impreciso en el léxico de las fuerzas de seguridad israelíes, como él mismo explica: “Israel nunca permitirá que sus juzgados me declaren inocente. Por el otro lado, cada refugiado palestino que tenga un amigo o una pareja en el mundo árabe es potencialmente considerado como un ‘agente extranjero’”. Amnistía Internacional también ha condenado el proceso judicial de Makhoul [7].

Con el fin de acabar con tales injusticias y con sus causas basadas en la iniquidad, un gran número de artistas internacionales han cancelado sus actuaciones en Israel. Algunos de estos, y muchos otros, también se han comprometido explícitamente a apoyar el boicot cultural. Estos son algunos de los nombres y las listas de peticiones de tales artistas: Carlos Santana, Gil Scout Heron, Elvis Costello, Devendra Banhart, Dave Randall [8] y Maxi Jazz de Faithless, Vanessa Paradis, Robert Del Naja de Massive Attack [9], 180 artistas Irlandeses [10], 500 artistas de Montreal [11] y la alianza internacional de los Artistas contra el Apartheid [12].

En honor de su legado contra el racismo y su apoyo a los derechos humanos, esperamos que su nombre forme parte de este gran esfuerzo internacional que va creciendo día tras día.

Le saluda atentamente,

Ayala Shani

Liad Kantorowicz

Ronnie Barkan

Shir Hever

Ofer Neiman

Ronnen Ben-Arie

Ohal Grietzer

Dorothy Naor

Yael Oren Kahn

Renen Raz

Rachel Giora

De parte de

¡Boicot! Apoyo a la llamada palestina para el BDS desde adentro

http://boycottisrael.info

[1] http://bdsmovement.net/?q=node/52

[2] http://www.pacbi.org/etemplate.php?id=315

[3] http://www.popularstruggle.org/content/amnesty-international-labels-abdallah-abu-rahmah-prisoner-conscience

[4] http://www.popularstruggle.org/content/eu-condemns-persecution-bilins-abdallah-abu-rahmah-second-time

[5] http://www.popularstruggle.org/content/letter-ofer-prison

[6] http://electronicintifada.net/v2/article11644.shtml

[7] http://www.amnesty.org/en/news-and-updates/palestinian-human-rights-activist-jailed-israel-2011-01-30

[8] Dave Randall (Faithless) on 5fm: I support www.southafricanartistsagainstapartheid.com:

http://www.youtube.com/watch?v=XpE5AjsBiqw

[9] http://www.newstatesman.com/music/2010/09/israel-interview-boycott-naja

[10]http://www.ipsc.ie/pledge

[11]http://www.tadamon.ca/post/5824

[12] http://www.artistsagainstapartheid.org/?page_id=552

viernes, 11 de febrero de 2011

Boicot a Israel para lograr soberanía y paz en Palestina



Boicot a Israel para lograr soberanía y paz en Palestina
Entrevista a Maren Mantovani ACTIVISTA DE LA CAMPAÑA CONTRA EL MURO DEL APARTHEID Miembro del Comité Nacional Palestino por el Boicot, Desinversión y Sanciones (BNC)
Franklin Falconí | Quincenario OPCIÓN | Hoy a las 19:28 | 9 lecturas
www.kaosenlared.net/noticia/boicot-israel-para-lograr-soberania-paz-palestina


¿Cómo está la situación actual de Palestina?

En nuestra organización partimos de tres líneas de análisis sobre lo que ocurre en Palestina: ahí se da una ocupación, colonización y apartheid. No es que hay dos estados que se están peleando; desde que Israel fue creado sobre tierra palestina, hace 60 años, hay un proceso continuo de colonización y de limpieza étnica. Se echó al 75% de la población indígena palestina de sus tierras. Todavía hoy existe un 23% de ciudadanos israelíes que son palestinos; desde 1948 se quedaron ahí y los israelíes no han logrado sacarlos.

En esta época se han destruido más de 500 comunidades palestinas por día. Con la guerra de ocupación, desde 1967, Israel se vuelca sobre Cisjordania, Jerusalén Este y Gaza. La construcción del muro que empezó en el 2002; la implantación de colonias israelíes en zona palestina, y los más de 600 puestos militares en Cisjordania, han dejado apenas con 13% de territorio. Los palestinos se quedan paulatinamente sin tierra, sin agua, sin posibilidades de comerciar productos entre una aldea y otra; llegar de Cisjordania a Gaza es imposible. Cisjordania está a 10 kilómetros del mar, la gente lo ve, pero nunca puede acceder a él por la presencia del muro.

¿Y el supuesto próximo reconocimiento del Estado Palestino a través de un estatuto definitivo que se firmaría por parte Israel en el mes de septiembre?

Yo no veo la posibilidad de ese reconocimiento por ningún lado, el gobierno israelí no tiene ningún interés de reconocer al Estado palestino, sobre todo con las fronteras del año 67, esa es una política explícita de la Cancillería. El proceso de paz no lo veo tampoco. No hay realmente negociaciones y presión internacional para lograr ese propósito.

Actualmente existe un movimiento en América del Sur de reconocimiento del Estado Palestino, es algo simbólico, pero es importante para los derechos del pueblo palestino.

Pero en Palestina existen instituciones estatales, ¿qué papel cumplen?

Si tú tienes un Estado, hay un territorio, una economía, una soberanía, tú puedes cambiar instituciones, en fin, eso no tiene Palestina, no tiene una economía soberana, no tiene una moneda; utiliza la moneda israelí, todo lo que se comercia está controlado por Israel. Lo que se ha creado es una administración para la población, un servicio de asistencia social. Vivimos una situación en la que ni las autoridades pueden cruzar de un lugar a otro de Palestina sin permiso de los militares israelíes.

¿Cómo llegar entonces a la conquista del territorio, de un Estado soberano, y a la paz?

Además del llamado al boicot y sanciones para Israel, que es lo que plantea nuestro movimiento BNC, planteamos la desocupación del territorio palestino, el fin de las colonias, el fin del muro y la igualdad de los ciudadanos palestinos. Porque existe un apartheid creado por Israel: existen más de 20 leyes que establecen que los palestinos no tienen los mismos derechos, la sociedad israelí no acepta a los ciudadanos palestinos. Si estos derechos se consiguen, de una u otra manera, entonces hablaremos de la consecución de la paz.

¿Por qué no hay una respuesta internacional más severa contra Israel?

Hay muchos compromisos; por ejemplo, en lo armamentístico, entre el 75 y 80% de la producción de armas de Israel es para la exportación, tienen un gran mercado, y ese mercado está en el Sur. El más grande importador de armas de Israel es la India; luego está Turquía, pero se bloquearon las negociaciones después del ataque a la “flotilla de la libertad” ocurrido en octubre del 2010, y cuyos tripulantes eran en su mayoría de este país. El siguiente país de destino es Brasil y luego Colombia. También Ecuador está muy involucrado, no solo en las importaciones de armas sino también en las relaciones militares y entrenamientos desde Israel.

Si estos países del Sur decidieran hacer un bloqueo al comercio de armas, en seis meses tendríamos paz en Palestina. Nosotros pedimos que no permitan que el dinero de los ecuatorianos, así como de los pueblos de América del Sur, se use para pagar armas israelíes, armas que se usan contra el pueblo palestino y los árabes en general. El mercado israelí es demasiado pequeño, por ello, todas las armas tienen este destino, si ustedes no las compran no hay mercado.

miércoles, 9 de febrero de 2011

CUT Brasil: ¡Solidaridad con el pueblo palestino y boicot a las políticas de Israel!

CUT Brasil: ¡Solidaridad con el pueblo palestino y boicot a las políticas de Israel!

Domingo 30 de Enero de 2011 11:26 Central Única dos Trabalhadores (CUT), Brasil

"... Nosotros, brasileños y trabajadores/as, no podemos permanecer indiferentes frente a los abusos de los derechos humanos de los palestinos. Exigimos a nuestro gobierno pronunciamientos contundentes y apelamos a la presión internacional para asegurar medidas concretas para que el pueblo palestino goce de la libre determinación y se garantice la paz en la región... "

El movimiento de solidaridad con el pueblo palestino aprobó en el 6 º Congreso nacional de la CUT expresar su solidaridad con el pueblo palestino.

La Unión Central de Trabajadores de Brasil - CUT reitera su condena a las políticas de ocupación israelí del territorio palestino, que hacen caso omiso de las resoluciones de las Naciones Unidas (ONU) y violan las normas internacionales de derechos humanos, tal como expresamos en nuestro 6 º Congreso Nacional.

El texto de nuestra resolución expresa: lamentablemente en este momento más de 5.900 palestinos son mantenidos como prisioneros políticos en cárceles israelíes, mientras que en Jerusalén, más de 950 casas palestinas fueron demolidas en los últimos 10 años, y la construcción de nuevas viviendas solo para los colonos judíos en territorio palestino, se amplía todos los días, todo ello se realiza bajo la presión continua de "puestos de control" que alimentan el clima de miedo constante en la población palestina.

Con el avance de la ofensiva israelí, “simbolizado” por la construcción del muro del apartheid y el constante bombardeo a Gaza, nos obliga a todos proporcionar avances en nuestra solidaridad con el pueblo palestino, llevando a cabo políticas que van más allá de la asistencia humanitaria y puedan contribuir pertinentemente a construir la paz en Palestina, por ello instamos a las organizaciones sindicales, sociales y populares para crear la campaña de Boicot, Desinversión y Sanciones (BDS) de las políticas de ocupación del territorio palestino por parte de Israel.

Lamentamos que Brasil sea el tercer mayor consumidor de armas de Israel, a través del Plan de Estrategia Nacional de Defensa del Ministerio de Defensa de Brasil, y los acuerdos de armas contribuyen indirectamente a las acciones de la ocupación del territorio palestino, por lo que es necesario que el gobierno brasileño suspenda las negociaciones de los acuerdos bilaterales actuales tanto económicos y militares entre Brasil e Israel. Siendo inaceptable que el Tratado de Libre Comercio entre el MERCOSUR e Israel se convierta en una realidad.

Llamamos a los movimientos sociales y organizaciones de base a construir La Conferencia Nacional para la paz y la solidaridad con el pueblo palestino, que se celebrará en Brasil en el segundo semestre de 2011.

Exigimos el respeto al derecho de los palestinos a regresar a sus hogares y tierras esenciales para la vida del pueblo palestino y la libre determinación de construir su Estado.

Nosotros condenamos la escalada de las políticas beligerantes de Israel, incluyendo el asedio inhumano e ilegal a Gaza, la construcción continua de asentamientos, el muro del apartheid, la represión y la violación de los derechos humanos en Palestina a los palestinos e internacionales solidarios, incluyendo el brutal ataque a la flotilla de La libertad el 31 de mayo de 2010, con un ciudadano brasileño a bordo.


¡Palestina Libre!

São Paulo, 28 de enero de 2011.

Artur Henrique da Silva Santos -Presidente Nacional de la CUT

Quintino Severo - Secretario General de la CUT

Joao Antonio Felicio - Secretario de Relaciones Internacionales de la CUT


Fuente: http://www.cut.org.br/acontece/20329/solidariedade-ao-povo-palestino-e-boicote-as-politicas-do-estado-de-israel?utm_source=MailingList&utm_medium=email&utm_campaign=

http://www.alternativenews.org/castellano/index.php/topics/news/2781-cut-brasil-isolidaridad-con-el-pueblo-palestino-y-el-boicot-a-las-politicas-de-israel

 
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